Nem todos os dias consigo ouvir Jeff Buckley, mas hoje é um dia (ou antes, o resto de um dia) em que o coração sangra.
E mesmo assim é preciso bater na alma.
Conhecem a vontade de regressar à vida depois de doridos de tanta pancada? A vontade de mostrar que somos mais do que aquilo que deixamos cair no caminho? Pois eu quero sentir-me assim. Dorida. Vencida. Mas por mim mesma. Para conseguir ultrapassar-me. Ser quem sou há muito mas nunca deixei que fosse. Quero viver-me. Deixar de inalar o sofrimento do passado e não mais engravidar do futuro, apenas saber condimentar o presente.
Quero hoje ser inércia na razão e ardor nas veias da alma.
Espirrar a mente e colocar lá o coração.
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