havia um som que me entrava pelas narinas directo ao cérebro, o som de um rádio vizinho que marchava com voz de parede, foi assim que acordei, mas logo me senti confortável com a existência de uma vida normal algures, com o facto de alguém preferir ouvir rádio a ter de ficar enrolado nos bigodes de um gato pesado e preguiçoso. Bati em todos os pensamentos, deixei-me ser sonhada pelo meu próprio sonho. Aqui estou de novo. Sem mim. sempre sem mim.
21 April 2005
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